quarta-feira, 8 de outubro de 2008

Como ser um padrinho afetivo

O projeto Padrinho Afetivo tem apoio do poder judiciário e Ministério Público, que auxiliam na aprovação dos padrinhos. Os interessados em apadrinhar uma criança da Casa Lar, devem se inscrever na secretaria da Ação Social.
Segundo a assistente social da secretaria da Ação Social, Ana Paula de Oliveira, o projeto é uma adaptação do que Cascavel tem feito. “Em Cascavel já existe fila para apadrinhamento. Em Ubiratã tem um grupo de pessoas que ajudam a entidade e são potenciais padrinhos, no entanto, nada impede que as pessoas se inscrevam e faça parte da atividade”, argumenta.
Para a inscrição é necessário levar cópia dos documentos pessoais, comprovante de residência, uma foto da família e preencher uma ficha. Após os cadastros, os candidatos recebem uma visita domiciliar e avaliação social e psicológica.
A secretária da Ação Social, Elcia Godinho, conta que os padrinhos são encarregados de oferecer apenas amor. “A participação não é uma forma de adotar a criança, nem antecipar a adoção. Mas, acompanhar o desempenho escolar, passear nos finais de semana e mostrar como é a rotina de uma família”, explica.
A Casa Lar é um abrigo para crianças, no qual, receberam medida de proteção judicial devido a violação dos direitos por parte de seus responsáveis ou que estão para adoção. Na entidade tem a mãe social, Solange Gonçalves Camargo, três funcionárias que ajudam na organização e funcionamento, além disso tem acompanhamento cotidiano de assistente social.
O juiz da Vara da Infância e Juventude de Cascavel, Sérgio Luiz Kreuz, enfatizou em entrevista ao Jornal Hoje de Cascavel, que o projeto tem dado muito certo. “Ele foi criado basicamente para oferecer assistência moral e afetiva às crianças”.O parquinho montado no pátio da Casa Lar (foto) foi obtido com recursos levantados através do projeto Padrinho Afetivo. (FOTO: CÁSSIO CENIZ)

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