Representantes da Regional da Saúde de Campo Mourão estiveram em Ubiratã durante toda a terça-feira, 21, reunidos com as equipes que atuam no programa Saúde da Família e com o secretário da Saúde, Edmund Behrend. O encontro aconteceu na Câmara Municipal e teve como objetivo avaliar o funcionamento do programa no município e orientar o pessoal sobre o trabalho.
Conforme explica a responsável pelo departamento de Atenção Primária em Saúde CAPS, Rosemar Pelisser “Guga”, a visita consiste em identificar as atividades realizadas e a estrutura fornecida à população, com isso orientar para adequar possíveis irregularidades. “O governo do Estado determinou que a gente visitasse os 25 municípios da Comcam. A atividade antecipa a vistoria que o Ministério da Saúde costuma fazer”, enfatiza.
Diante das informações repassadas pela secretaria de Saúde, as representantes da Regional avaliam que o município se encontra em um bom momento. “Ubiratã tem realizado a maioria das atividades que o programa preconiza e isso é muito importante para continuar o repasse de verbas do governo”, comenta a coordenadora da Saúde Bucal, Marta Regina Longo Borsato.
No entanto, Behrend afirma que adaptações precisam ser feitas. “A avaliação diante do que oferecemos já é positiva, mas com certeza buscamos melhorar. Sempre temos uma nova meta a alcançar e reforçar nossa referência em atendimento”, completa.
Eficiência
Segundo informa “Guga”, Ubiratã teria como abrigar oito equipes do programa Saúde da Família devido a população existente. Porém, ela destaca que as cinco existentes estão efetuando as atividades com plena eficiência. “O Ministério da Saúde indica ser ideal que as equipes realizem visitas que alcancem 1% das famílias cadastradas. No último mês, por exemplo, a cidade realizou 0,92% o que é considerável”, expõe.
Outro apontamento feito é que a estimativa de famílias a serem inscritas no programa em Ubiratã é de 5.755. Através das cinco equipes em funcionamento estão cadastradas 4.695 famílias.
A enfermeira e chefe da divisão da Saúde, Cristiane Pantaleão, pondera que a porcentagem não cadastrada corresponde na maior parte aos moradores da zona rural. “Chegar nas áreas rurais acaba sendo mais difícil para nossas equipes, mas o atendimento é realizado para todos nas unidades espalhadas na cidade e em Yolanda”, diz.
O escritório da Regional da Saúde funciona como ferramenta de ligação dos municípios com a secretaria do Estado da Saúde. “Guga” acrescenta que a medida em realização visa facilitar o trabalho e evitar complicações caso as cidades da região apresentem situações que não obedeçam as determinações superiores. “Quem aplica as penalidades é o Ministério, nós somente ajudamos identificar os melhores caminhos a percorrer”, completa. (FOTO: CÁSSIO CENIZ)
terça-feira, 28 de outubro de 2008
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário