Pena que o candidato a vereador nº 23.111 não se elegeu. Alguém deve encampar uma das excelentes idéias de Dayr Dias Filho. Estabelecer a meia maratona de Ubiratã.
A proposta vencedora nas últimas eleições municipais não foi transformar nossa cidade numa Ubiratã grande, bela e justa? Essa idéia da meia maratona tem tudo a ver com a desejada Ubiratã grande, pois a projetaria no circuito esportivo estadual, quem sabe até nacional. Motivaria a participação de “fundistas” de renome, se os prêmios forem atraentes.
Para a organização da corrida temos profissionais competentes. O secretário de Esportes e Lazer, o nome do Nicanor será repetido? Tomara!, poderá buscar auxílio numa Faculdade de Educação Física da região. Atletas, adeptos de corrida de fundo, para nos representar já temos: o Tutta, o Magaiver, o Smanhoto, o Edson Leite e tantos outros que vão surgir.
O percurso seria entre Yolanda e Ubiratã com, é lógico, 21. 057,50 metros. Da praça de Yolanda até o Marco Zero, em Ubiratã, são exatamente 18.000 metros, informou-me o diligente Éderson Aparecido Santos, do setor de Transporte da Coagru. Faltam ainda 3.057,50 metros. Não seja por isso, porém, que a corrida não aconteça. Na sua primeira versão, o trajeto poderia servir para inaugurar a nova avenida Botelho de Souza e completar a distância. Os corredores passariam pela avenida Clodoaldo, subiriam a Botelho, desceriam e entrariam na avenida Nilza até a “chegada”.
A maratona é uma prova que nasceu de uma lenda e resultou em inúmeras histórias de superação. A lenda é que, 490 a.C., gregos e persas guerreavam entre a cidade de Maratona e o Mar Egeu, na Grécia. Em dificuldade, o comandante grego Milcíades pediu que o mensageiro Fidípedes procurasse reforços. O soldado percorreu 40 quilômetros e voltou com 10 mil homens, que venceram a batalha. Entusiasmado, Milcíades ordenou que Fidípedes fosse correndo até Atenas, agora para comunicar a vitória. Chegando lá, Fidípedes disse: Vencemos! E tombou morto.
Como homenagem ao desempenho heróico de Fidípedes, a prova maratona foi criada durante os primeiros Jogos Olímpicos da era moderna, em 1 896. A distância era de cerca de 40 quilômetros, a mesma entre a cidade de Maratona e Atenas, se for tomado como trajeto a rota escarpada que passa ao norte do Monte Penteli que está no percurso. Em 1 908, foi estabelecida a distância da maratona olímpica. Para que a família real britânica pudesse acompanhar a largada, no jardim do Palácio Windsor, o comitê olímpico definiu a distância em 42.195 metros. É a rota que passa ao sul do Monte Penteli, com 2. 195 a mais que o trajeto original.
Em 2 003, o queniano Paul Tergat bateu o recorde da maratona com o tempo de 2h 04m 55s, em Berlim, na Alemanha. No ano de 2 004, na Maratona das Olimpíadas de Atenas, o paranaense Wanderlei Cordeiro de Lima liderou a corrida, quando foi barrado por um intruso na pista, o ex-padre irlandês Cornelius Horam. Livrando-se do padre intrometido, continuou correndo e chegou em terceiro lugar, ganhando medalha de bronze e a notabilidade com o registro histórico. Foi mais homenageado que se tivesse ficado em primeiro lugar.
Com a meia maratona de Ubiratã constando na Agenda de Eventos Esportivos do Paraná, a idéia do ex-candidato a vereador Dias merecidamente se perpetuará na história de Ubiratã. Sempre foi assim: o homem passa, o feito ou a idéia ficam.
*valdir d'alécio
terça-feira, 21 de outubro de 2008
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