O jornalista ubiratanense Luiz Carlos Lopes, que há quase três anos atua na imprensa em Cascavel, se viu forçado a uma atitude inusitada. Fugiu de um posto de saúde daquela cidade por não se sentir seguro com o tratamento que estava recebendo.
Luiz conta que precisou de atendimento médico na noite de terça-feira, 05, e um vizinho seu acionou a ambulância do Serviço de Atendimento Médico Municipal, SAMU. “Eu tenho convênio médico, mas o SAMU só entrega pacientes para o SUS, daí fui parar no PAC, que é o Posto de Atendimento Continuado”, conta o jornalista. Luiz sentia problemas estomacais e uma atendente de enfermagem lhe colocou sonda no nariz que foi até o estômago. “A sonda no nariz é coisa ruim, por pouco não fui sufocado”, relata o jornalista. “Tenho problema de respiração, agravado pelos problemas cardíacos, mas a atendente nem perguntou nada e já foi enfiando aquele treco no meu nariz”, conta.
“O atendimento nos PACs de Cascavel é péssimo”, afirma o jornalista, garantindo que naquele momento não havia nenhum médico para lhe avaliar, sendo que o serviço foi prestado por atendentes de enfermagem. Além disso, o paciente foi parar numa enfermaria onde havia pacientes com problemas graves. Com isto o jornalista se viu forçado a tomar tal atitude.
Luiz conta que foi ao banheiro, arrancou a sonda do nariz e tirou o soro do braço, voltando em seguida para a enfermaria. Um pouco depois resolveu sair e uma enfermeira tentou impedir. "Eu estou me dando alta", teria dito o paciente à enfermeira. Errou o corredor e pediu informação a outra atendente sobre onde era a porta de saída. Assim saiu para a rua e ligou para uma amiga, que foi lhe buscar, de carro.“Era por volta das três da madruga de quarta-feira quando eu saí do PAC da avenida Tancredo Neves”, conta o jornalista, segundo o qual o caso já virou piada na cidade de Cascavel. (FOTO: DIVULGAÇÃO)
quarta-feira, 13 de agosto de 2008
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