segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

Coagru realizou dia de campo com êxito

Na sexta-feira da semana passada aconteceu o dia de campo da cooperativa Coagru. Centenas de pessoas acompanharam as explanações acontecidas na Estação Experimental da cooperativa, situada à margem norte da BR 369, próximo ao Posto de Polícia Rodoviária de Ubiratã. Caravanas de cooperados vieram de todos os entrepostos. O dia de campo teve início com público de aproximadamente 800 pessoas.
“É uma oportunidade que temos para trazer aos cooperados da Coagru as mais novas tecnologias nas culturas da região”, garantiu José Carlos Braciforte, engenheiro agrônomo responsável pelo Departamento Técnico da cooperativa. O dia de campo teve enfoque em soja e milho, mas os visitantes conheceram outros experimentos.
A unidade experimental das Coagru possui trinta estações, onde estiveram onze empresas produtoras de sementes de milho, seis produtoras de sementes de soja, outras seis empresas de defensivos agrícolas, quatro empresas de fertilizantes e três empresas de tecnologia da própria Coagru. Os visitantes puderam conhecer 50 variedades de soja e 57 híbridos de milho. Muitos destes materiais já são conhecidos e alguns eram em lançamento.
Para o diretor presidente da cooperativa, Áureo Zamprônio, a agricultura só vai para a frente se acompanhar a tecnologia. Segundo ele, a Estação experimental da Coagru possui o que há de melhor e mais moderno em soja, algodão e milho. Por isto o dia de campo se torna uma boa opção para que os produtores conheçam as novidades. “No dia de campo o agricultor tem uma oportunidade interessante: como aumentar a produtividade e como diminuir o custo de produção, e com isto ganhar mais dinheiro”, foi o comentário feito a respeito do evento pelo diretor vice-presidente da cooperativa, Valdir Aparecido D’Alécio.
SECA – Quando da abertura das atividades do dia de campo o diretor presidente fez apelo aos associados para que entreguem a produção na Coagru e ajudem a cooperativa se fortalecer ainda mais. Por ser ano atípico, certamente outras empresas procurarão os produtores, com intenção de adquirir a produção. Zamprônio lembrou que o fortalecimento da cooperativa se dá nas ações que o cooperado realiza, adquirindo os produtos da cooperativa e entregando nela a sua produção.Já o engenheiro agrônomo José Carlos Braciforte reconhece que a estiagem foi severa na região e a estimativa é de perdas entre 30 a 35% para as culturas de soja e milho. Segundo ele, há áreas em que a queda está em apenas 10%, mas em outras propriedades chega-se a 80% de perdas na produção, devido à estiagem. Braciforte acredita que a média da produção de soja será em torno de 80 ou 90 sacas por alqueire, o que daria apenas para cobrir os custos de produção. “É uma situação preocupante”, comentou, apontando para o ponto positivo que foi a significativa recuperação dos preços pagos pelos produtos. (Redação e foto: Odair Roberto / O Vale)

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