segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

Vigilância Sanitária recolhe caminhões de lixo de residência

Foi preciso estar de posse do amparo do Poder Judiciário e da Polícia Militar, mas a Vigilância Sanitária de Ubiratã enfim conseguir realizar o que os vizinhos pediram até através de abaixo-assinado: retirar os lixos que eram guardados em uma casa pela própria moradora. No início a mulher apresentou resistência, fechando-se em casa e atirando objetos às pessoas, mas depois se ausentou e o trabalho pode ser realizado sem transtornos.
Da residência, localizada à rua Parigot de Souza, na quadra da Capela Mortuária, foi retirada uma grande quantidade de objetos oriundos do cemitério Municipal, como flores artificiais, imagens e quadros de santos, crucifixos e vasos. Em uma casinha aos fundos do terreno a situação estava ainda mais feia. Grande quantidade de roupas velhas estava amontoada, não tendo nem quase espaço para transitar entre a bagunça. Os policiais que atenderam à solicitação mostraram-se pasmados com tamanha quantidade de lixo sem nenhuma utilidade, que estava estocado no local.
Segundo os vizinhos, a moradora recolhe qualquer tipo de objeto que encontra pela rua e armazena em casa. Laudelina Batista Neves, responsável pela Vigilância Sanitária do município, explicou a moradora recebeu notificações e como não houve mudança no hábito foi necessário tomar tal atitude. Como há o cuidado com a proliferação do mosquito transmissor da dengue e também por ser necessário adentrar à área domiciliar, foi necessário uma autorização judicial e um oficial de Justiça acompanhou os trabalhos. Uma camioneta modelo F-4000 precisou fazer várias viagens para transportar todo o lixo recolhido no local. Para os policiais o receio era quanto à possível presença de animais peçonhentos entre os objetos. O próprio comandante do Destacamento da PM local acompanhou parte da operação e se manifestou admirado com a falta de higiene na residência e a quantidade de objetos velhos e sem utilidade amontoados, tanto dentro da casa onde a mulher mora junto com seu companheiro, quanto na outra casa existente no terreno.Os vizinhos comentaram que os hábitos da mulher causam transtornos às demais famílias da localidade. O mais comum é a presença de insetos e ratos. Mas para alguns a situação não vai mudar muita coisa depois de todo o trabalho realizado, uma vez que ela, muito provavelmente vai continuar com o hábito de recolher tais tipos de objetos na rua e no cemitério, levando-os para a residência. (Redação e foto: Odair Roberto / O Vale)

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