Seguindo a determinação da secretaria do Estado da Saúde a campanha de vacinação contra a rubéola continua em todo o Paraná. A meta em todo o país é atingir 95% dos homens e mulheres que tenham entre 20 e 39 anos. Em Ubiratã, a secretaria de Saúde informou que a vacinação continuará. Para completar 100% de cobertura a equipe da secretaria tem que imunizar 5.596 pessoas.
A enfermeira e responsável pelo setor de epidemiologia, Nágile Akkache, conta que várias ações descentralizadas foram realizadas durante o período de campanha. “Já atendemos nas empresas, fizemos atendimento especial nos sábados, vacinamos nos supermercados, na feira do produtor e até no Show de Talentos montamos uma estrutura. Tudo isso para evitar a doença e pensando na qualidade de vida da população”.
Mesmo com todas as atividades os homens com idades entre 20 e 29 anos são os que apresentam o menor percentual de atendidos. O secretário de Saúde, Edmund Behrend, faz um apelo. “Quem ainda não se vacinou, vá até um posto de saúde. A vacina não dói e protege todo mundo”, diz.
No entanto, quem dispara em cooperação com a campanha de vacinação são os homens que têm entre 30 e 39 anos. Mais de 100% do estipulado já foram alcançados. As unidades de saúde Central, do Jardim Panorama, Boa Vista, São Joaquim, Vila Esperança, Yolanda e na Secretaria de Saúde estão atendendo todos os dias, das 8 às 17 horas.
De acordo com o secretário estadual da Saúde, Gilberto Martin, as vacinas continuam para que o Paraná consiga vacinar o maior número de pessoas possíveis. “Queremos a rubéola e a síndrome da rubéola congênita longe de nosso Estado”, afirma. A grande preocupação da campanha é com a síndrome da rubéola congênita, porque uma gestante ao adquirir a doença afeta o bebê e causa danos irreversíveis que desenvolvem diversas más-formações como: catarata, glaucoma, surdez, autismo, cardiopatias, baixo peso e diversos tipos de deficiências permanentes.Apesar da doença ser benigna aos homens, é importante que sejam protegidos para evitar a transmissão para as mulheres. “Somente a cobertura coletiva conseguirá eliminar a doença do estado e do país”, completa Behrend. (FOTO: CÁSSIO CENIZ)
terça-feira, 23 de setembro de 2008
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