Depois de efetuar a prisão de um cidadão que residia na cidade de Sarandi, próximo a Maringá, que na ocasião portava documentos com indícios de serem falsificados, o setor policial Ubiratã e o serviço de Inteligência da PM intensificou a investigação sobre ramificações do caso e chegou a um cidadão cantuense, que foi preso na manhã de terça-feira, 16. Com o individuo estavam três veículos, um dos quais já tinha mandado de busca e apreensão, que foram recolhidos ao pátio da 50ª DRP.
De acordo com o sargento Márcio Nascimento, comandante do Destacamento de Polícia Militar de Ubiratã, de posse de Mandado de Busca e Apreensão a investigação encontrou em poder do cidadão Roberto Luiz Pereira uma grande quantidade de documentos de diversos tipos, munição de diversos calibres inclusive de uso restrito, talões de cheques possivelmente confeccionados fora da área bancária, documentos com características de serem falsificados, diversos CPFs, coldres e quantia superior a três mil reais em espécie. A documentação estava escondida em um tubo de pvc, com aparências sujas, que estava escondido na parte superior de uma churrasqueira da residência. Pelo aspecto do tubo estima-se que o mesmo estivera enterrado, possivelmente depois que ocorreu a prisão do morador de Sarandi, fato que deu largada à investigação que culminou com a prisão do cidadão cantuense.
O sargento Márcio explica que uma das estratégias do golpe é realizar mínimas alterações no nome ou no número de documentos e com isto permitir que possam praticar atos fraudulentos de posse dos documentos frios. A investigação vai trabalhar no intuito de levantar novas ramificações de uma possível rede de falsificação de documentos para a prática de estelionato e outros crimes fiscais.Reprisando o fato em que foi preso o cidadão que era morador de Sarandi, em poder do qual foi encontrada documentação falsificada, o sargento Márcio explicou que o setor policial trabalha em investigações em que o resultado só aparece com a reunião de provas que configuram o crime. Tais investigações, segundo o sargento, às vezes chegam a demorar mais de um ano para lograr êxito. Um terceiro cidadão está na mira das investigações, mas não foi encontrado nada em seu poder que o incriminasse. O comandante do DPM admitiu que outras pessoas poderão cair com o desenrolar das investigações que serão efetuadas a partir de toda a documentação apreendida em poder o cidadão que foi preso em Nova Cantu. (FOTO: ODAIR ROBERTO / O VALE)
terça-feira, 23 de setembro de 2008
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