Aparecido Paula da Silva explicou que, conforme reza no Regimento Interno, o vereador deveria ter pedido um aparte ao vereador Retamiro, o que não foi feito em tempo. E como Cunha não estava inscrito para usar a tribuna, apelou para uma questão de ordem na sessão, mas obteve voto negativo da presidência, que logo em seguida efetuou o encerramento da sessão. Mal o presidente deu o toque na campainha encerrando a sessão, o vereador Luiz Cunha aplicou um forte murro em sua própria mesa, em protesto por ter sido impedido de se manifestar.
O fato, que foi presenciado por diversos munícipes que acompanhavam a sessão, mereceu repúdio de vereadores da base governista. Haroldo Fernandes Duarte, o Baco, censurou a atitude tomada pelo seu companheiro de Legislativo, opinião igual teve o vereador Orlando Santos. O próprio presidente manifestou-se descontente com a atitude tomada por Cunha, que não condiz com a função de um vereador. O gesto pode gerar até punição ao vereador, mas o presidente Aparecido Paula anunciou que estudaria o caso juntamente com os demais vereadores, para decidir qual a decisão a tomar, uma vez que a punição pode significar prejuízo político ao vereador Luiz Cunha.Apesar do gesto claro e inequívoco, no dia seguinte o vereador participou de uma entrevista em uma emissora de rádio local e negou com todas as palavras que houvesse aplicado um murro na sua mesa. (FOTO: ODAIR ROBERTO / O VALE)
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