terça-feira, 28 de abril de 2009

Professores estaduais realizam paralisação

Os professores da rede estadual de Ubiratã aderiram à paralisação da classe que aconteceu na sexta-feira, 24. Pela manhã muitos professores se reuniram na Câmara Municipal e depois fizeram panfletagem no centro da cidade, nos quatro pontos de semáforos. Aos motoristas que passaram pelo local foi distribuído um panfleto contendo as reivindicações da classe.
De acordo com a professora Rita de Cássia, a paralisação tem objetivos principais. O primeiro é o cumprimento do piso nacional, que já foi sancionado pela presidência da República, mas ainda não foi colocado em prática por vários estados. “Consideramos que o professor, tanto no Nordeste quanto no Sul ou em qualquer outro lugar do Brasil tem o mesmo valor, prepara-se da mesma forma e por isto o salário inicial deve ser o mesmo”, comentou a professora. No caso dos professores do Paraná o atendimento na área de saúde precisa melhorar, segundo ela, pois já está comprovado que nos últimos anos os professores adoecem com muito maior freqüência, “nosso trabalho é árduo e precisamos tanto de um plano de saúde bom quanto de atividades preventivas”, afirmou a professora. Os professores paranaenses reivindicam ainda a convocação de concursados aprovados, pois as escolas têm número de funcionários inferior às necessidades. A equiparação salarial inicial também é uma reivindicação da classe no estado, uma vez que outras classes de servidores graduados começam a trabalhar com salários acima do salário dos professores, igualmente graduados.A professora fez questão de salientar que tem sido através de paralisações semelhantes que a classe tem conseguido melhorias tanto para a classe em si quanto para a melhoria da qualidade do ensino. Enquanto a equipe fazia manifestação em Ubiratã, representantes da classe estiveram em Curitiba, participando de atos dentro da paralisação, que começou com concentração na praça Santos Andrade e posterior caminhada até o Centro Cívico, onde está a sede do Governo do Estado. Na segunda-feira, segundo a professora Rita de Cássia, as aulas voltam ao normal. (FOTO: ODAIR ROBERTO / O VALE)

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