terça-feira, 2 de dezembro de 2008

Obras do matadouro da BFC está dentro do cronograma

Uma pergunta constante, feita por ubiratanenses que vêem as obras do matadouro de aves que está sendo edificado às margens da BR 369, é: “a obra está atrasada?”. A resposta veio nesta semana diretamente do vice-presidente da empresa BFC Alimentos, Claudemir Pereira de Carvalho, popularmente conhecido como Cavalini. Ele garantiu que as obras estão dentro do cronograma projetado pela equipe de engenheiros responsável pela construção. Dentro dos planos, a inauguração da planta deve ocorrer em outubro de 2009.
Comparando a obra a uma árvore, que para dar bons frutos precisa estar bem enraizada, Cavalini disse que também a estrutura do abatedouro precisa ser feita com todo o rigor necessário, para suportar todo o restante da construção. “O trabalho mais difícil de uma obra é a fundação e a preparação para a construção”, comentou. Na prática, segundo Cavalini, a obra está mais adiantada do que se imagina. A explicação é que as pessoas que transitam pela BR 369 não enxergam o todo da obra, mas apenas a frente.
Atualmente a BFC Alimentos tem 600 mil aves alojadas nos 68 aviários em funcionamento na integração. Com a entrada em funcionamento de novos aviários a meta é chegar ao final do mês de dezembro com um milhão de aves alojadas. Nos últimos dias foram liberados mais 13 aviários que estão se preparando para receber o primeiro alojamento de pintinhos. Com a cifra de um milhão de aves alojadas a BFC vai dispor de 25 mil aves por dia para abate. Atualmente os frangos produzidos nos aviários de Ubiratã já estão sendo abatidos no parque industrial da Big Frango em Rolândia, até que entre em funcionamento o matadouro que está sendo edificado às margens do BR 369, perto da comunidade Jandaia.
Cavalini informou que a estrutura para a sustentação do matadouro de aves está ocorrendo dentro da normalidade, inicialmente com a entrada em funcionamento da fábrica de ração, construída no pátio da sede da Coagru. A unidade produz 30 toneladas de ração por hora, o que atende toda a demanda, registrando a eficiência esperada, o que repercute no resultado obtido, com frangos que alcançam a qualidade exigida pelo mercado internacional, onde a produção ubiratanense já está chegando.
De acordo com Cavalini, todo o processo da BFC é iniciado e concluído em Ubiratã, na antiga Usina de Algodão, cujos espaços foram cedidos pela Coagru à BFC Alimentos. Para que as aves sejam conduzidas ao abate, recebem um resfriamento para não ocasionar estresse em viagem e o transporte sempre ocorre à noite e o abate ocorre na madrugada.
O programa de criação de aves de corte está sendo desenvolvido em nove municípios da região, tendo já 97 candidatos, com projetos encaminhados para os agentes financeiros, dos quais 38 já foram aprovados. Isto demonstra o interesse muito em relação à atividade. “Os produtores estão investido e buscando a diversificação, entrando na atividade avícola”, comentou, explicando que é enorme a satisfação dos cooperados da Coagru com o resultado do programa de avicultura de corte.
A terceirização de serviços periféricos tem sido muito importante, segundo Cavalini, e empresas estão surgindo para a prestação de serviços. O apoio dos agentes financeiros também contribui para o sucesso da BFC, que já conta com mais de 50 funcionários efetivados, além de nove contratados para serviços específicos. Além disto há os empregos indiretos, que devem girar em torno de 180 empregos indiretos, uma vez que pelo menos quatro novas empresas foram criadas na região para a prestação de serviços. (FOTO: ODAIR ROBERTO / O VALE)

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