terça-feira, 9 de dezembro de 2008

Povo ubiratanense é muito solidário, diz o pároco

A definição da campanha aconteceu na Diocese na sexta-feira, 28, à tarde. Mesmo com o prazo relativamente curto, a população ubiratanense colaborou. Durante a segunda e a terça-feira a secretaria da Casa Paroquial era constantemente visitada por pessoas, que iam levar seus donativos. Para o padre José Elias, pároco de Ubiratã, este gesto da Diocese e paróquias são uma forma de mostrar solidariedade para com o povo catarinense que está passando por esta calamidade.
O sacerdote jesuíta comentou que viu na televisão uma certa reportagem sobre o assunto, mas não conseguiu acompanhar a matéria até ao final, pois ao deparar com o sofrimento vivido por aquelas vítimas quebrou-se em choro de pesar pelo que viu. Padre Elias diz que não se emociona facilmente a ponto de chegar às lágrimas, mas as cenas que viu na reportagem da televisão quebraram-no em sua rigidez.
O padre também informou que a Igreja Católica Apostólica Romana possui órgãos que prestam solidariedade a localidades atingidas por catástrofes e outros problemas graves. A Fundação João Paulo II, por exemplo, realiza doações em favor das populações flageladas independente de suas localidades ou credo. “A Igreja é a primeira no mundo a depositar ajuda em casos de catástrofes”, informou o pároco ubiratanense. Segundo ele, tão logo acontecem situações como a de Santa Catarina, a Fundação providencia socorro, não importando se a população seja católica, pagã, muçulmana ou outras.Padre Elias explicou que a Igreja não se preocupa em mostrar este tipo de atitude até porque a recomendação de cristo é de que a mão esquerda não saiba o que fez a direita. Mas ele fez questão de contar este detalhe para mostrar que a Igreja Católica Romana tem a sua preocupação com as pessoas que sofrem estas calamidades. O padre citou terremoto do Iraque, tsunami na Índia, tornado que devastou uma comunidade de aproximadamente trinta mil habitantes na Venezuela. E garantiu que tanto nestes casos como em outros a Igreja foi a primeira instituição a depositar socorro ás vítimas. “Há pessoas que falam que no Vaticano tem muita riqueza; eu digo: lá tem muita caridade também”, afirmou o sacerdote jesuíta. (FOTO: ODAIR ROBERTO / O VALE)

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