terça-feira, 28 de outubro de 2008

Centro Social Urbano é alvo de vandalismo

Ao retornar às atividades após o fim de semana, na segunda-feira, 20, a equipe do projeto Curumim de Ubiratã foi surpreendida. O prédio que abriga as atividades – o Centro Social Urbano (CESU) – havia sofrido ações de vândalos. Paredes foram perfuradas, pichadas com tinta e várias palavras e frases de insulto foram escritas, além disso, a guarita onde fica o guarda teve os vidros quebrados e o prédio também foi todo pichado.
Essa não é a primeira vez que a ação acontece. Em setembro, o Centro Social Urbano também foi atingido por ações de desocupados. Conforme destaca a equipe do projeto, ao que tudo indica os praticantes do ato são crianças devido as imagens e textos presentes. “Não entendemos qual o motivo leva a população a destruir o que é deles”, questiona a coordenadora do Curumim, Aparecida Bocelli.
A secretária da Ação Social, Elcia Godinho, lamenta o ocorrido. “Espero que as pessoas se conscientizem da importância do espaço para eles. Os prejuízos causados podem prejudicar o próprio andamento das atividades do projeto”, explica.
O Centro Social Urbano foi inaugurado há três meses e tem como objetivo centralizar e melhorar o atendimento da rede de programas da Ação Social municipal. O projeto da administração é continuar os investimentos no espaço.
O prefeito, Fábio D’Alécio, salienta que tem se esforçado em dar prioridade à área, uma vez que é a mais necessitada em Ubiratã. “Outros trabalhos já estão sendo executados na Vila Recife o que comprova nossa preocupação com os moradores da região”.
No entanto, a secretária reforça que se o vandalismo se repetir a continuidade do projeto será afetada. “Para reparar os danos a prefeitura tem despesas e o dinheiro usado poderia ser aplicado em outros benefícios para o CESU”, comenta.
A coordenadora do projeto conta que no mesmo dia em que foi visto os estragos ela se reuniu com as turmas atendidas e palestrou conscientizando sobre a importância de zelar pelo Centro Social. “O projeto é uma extensão de nossa casa. Chegar e ver aquela situação é muito constrangedor, é como se chegasse em casa e estivesse tudo destruído”, exemplifica. (FOTO: CÁSSIO CENIZ)

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