terça-feira, 14 de outubro de 2008

Lobato e seus personagens são apresentados a alunos

Palco montado, personagens caracterizados e muita animação na platéia. Para dar vida ao projeto Monteiro Lobato, os alunos do curso de formação de docentes do Colégio Estadual Carlos Gomes preparam diversas apresentações na quarta e quinta-feira, 8 e 9. Durante os dois dias, alunos das escolas de ensino fundamental municipal e particular puderam conferir o que foi organizado pelos alunos, no Anfiteatro Carlos Gomes.
Segundo a coordenadora da prática de estágio, Givalda Macedo de Camargo, o objetivo do evento é promover o incentivo à leitura, ao conhecimento da literatura infantil e dos autores. “Nessa primeira oportunidade estamos trabalhando com Monteiro Lobato, mas nossa intenção é abordar o história de outros autores brasileiros”, diz.
Para contar a trajetória de Monteiro Lobato, os organizadores utilizaram o Sítio do Pica-Pau Amarelo como pano de fundo para todo o evento. Várias Emílias se espalharam pelo espaço animando a criançada, assim como Viscondes de Sabugosa, Anastácia, Sacis, entre outros. Além disso, foram apresentados o teatro “O museu de Emília” e duas danças com músicas temas do Sítio.
Para a coordenadora geral do curso, Elayne Ribeiro Gomes, despertar o dom da leitura não é das tarefas mais fáceis. “O grande problema é a criança ler, quem sabe de forma lúdica a gente consegue fazer com que eles se interessem por livros. Partindo disso, construímos o evento”, explica.
Elayne acrescenta que aproveitaram as comemorações do dia da criança e incluíram uma dose de atividades culturais para que a data seja mais do que somente motivo de festa, mas também de crescimento.
A secretaria da Educação e Cultura de Ubiratã foi uma das parceiras do evento. A responsável pela secretaria, Jane Cristina de Lima, considera que a atividade tem papel fundamental no desenvolvimento dos alunos. “A proposta de incentivar a leitura é importante em todo o processo educacional. Com certeza, estimular o imaginário faz com que as crianças se interessem em buscar mais”, aponta.
Em média, 120 alunos estiveram envolvidos com o trabalho que começou a ser organizado em agosto. “Eles foram os responsáveis por pensar os mínimos detalhes, desde a animação do público até cada fala no teatro”, comenta Givalda.Outro objetivo do projeto, argumenta a coordenadora geral do curso, é a de formar profissionais críticos. “Com o projeto nossa intenção é fazer com que os alunos consigam unir alegria e prazer e fazer com que a falta de leitura não seja um problema quando estiverem exercendo a profissão”, completa. (FOTO: CÁSSIO CENIZ)

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