Para o avicultor Nilson de Abreu que em começo de abril completa seis anos na atividade, a avicultura foi o que impediu que o mesmo mudasse de profissão. Nilson conta que entrou na atividade com um aviário, mas já construiu o segundo e planeja construir o terceiro para muito breve, em sociedade com um irmão. Nos dois aviários Nilson produz de 33 mil a 34 mil frangos por alojamento e avalia que obteve resultados expressivos, que permitiram até a melhorar a qualidade de vida da família. “Antes era complicado, porque para o pequeno produtor a situação é difícil, há os contratempos”, lembra Nilson. Depois que entrou para a avicultura de corte a situação mudou.
No terreno de seis alqueires situado próximo à BR 369, na região da comunidade Palmeirinha, a família se vale de outras opções. Mas é a avicultura de corte que permite que a família continue morando na propriedade. “Se não fosse a avicultura eu já não estaria mais morando por aqui. Sobreviver em pequena área não é fácil”, disse. Ele lamenta que os custos para a implantação e um aviário estejam um tanto elevados, mas mesmo assim ele recomenda a avicultura de corte para quem como ele dispõe de área pequena. “O agricultor que não tiver outra renda, fora da agricultura, não consegue sobreviver”, comentou, salientando a vantagem da diversificação da propriedade com a avicultura de corte.
Para o médico veterinário Jaime Garcia Filho, que integra a equipe da BFC Alimentos e atende aos aviários de Nilson de Abreu o entusiasmo é também com a superação das estimativas, uma vez que a cifra de um milhão e duzentas mil aves alojadas, que seria em junho, a meta foi atingida ainda em janeiro. “A procura de interessados em entrar na atividade está de acordo com o planejado”, informa Jaime. Uma surpresa para a equipe é que em vez de maior espaçamento entre os alojamentos, o que está acontecendo é a redução de tempo entre uma remessa e outra, segundo o veterinário. (FOTO: DIVULGAÇÃO / BFC)
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