O crime, que chocou a população ubiratanense pela maneira como foi praticado, teria origem em motivos passionais. A vítima estaria sendo acusada de um caso extra-conjugal com a ex-esposa de Francisco, quando se avizinharam. Consta que os dois casais inclusive eram compadres entre si. A suposta traição teria motivado a separação entre o casal e daí surgiram desentendimentos ente os compadres, o que culminou com a jura de morte que foi consolidada no início da tarde de segunda-feira.Pelo que se conseguiu levantar, a vítima foi informada poucas horas antes de que estava jurada de morte e diante disto procurou a 50ª Delegacia regional de Polícia Civil, onde registrou queixa. Praticamente em ato contínuo se deu a tragédia para a família Batista, que de longa data habita em propriedades da estrada Santa Luzia, próximo à escola municipal São Sebastião pela metade do trecho entre a comunidade Três Placas e o Distrito e Yolanda.Populares informaram que a vítima tentou fugir o atirador e se refugiou no galpão da empresa Tornearia Ubiratã. Neste local o agressor efetuou disparos contra a vítima que acabaram por acertar equipamentos de clientes que estavam no recinto, perfurando o pneu de uma máquina e quebrando vidros da cabine de uma colheitadeira. No local estavam apenas a zeladora da empresa e uma criança de apenas dez anos, que se esconderam entro de um banheiro. Como a vítima voltou na direção do veículo, buscou refúgio na residência de parentes, momento quando os agressores concluíram o seu intento tirando a vida do agricultor. Por pouco um funcionário da Tornearia também não foi alvejado por um disparo, pois chegou para o serviço e abriu o portão, mas ao ver o atirador saiu correndo e um tiro acertou o portão onde o funcionário estava. Uma pessoa contou que a esposa da vítima sofreu golpes mesmo já tendo adentrado ao quintal da residência dos parentes. (FOTO: ODAIR ROBERTO / O VALE)
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