
Mas o mistério que me intriga até hoje, foi como sem qualquer orientação pedagógica, fui tomando o hábito e gosto pela leitura de tudo que via pela frente. Eram livrões de 200 ou mais páginas, sem falar na Comédia Humana – de Balzac, 17 volumes, cada um com muitas páginas. Rastignac era um dos personagens mais interessantes da famosa obra. Devorava tudo com interesse e gula quanto às peripécias dos personagens situados na Paris romântica do final do século XIX. Conquistador irresistível, que não deixava escapar ninguém com rabo de saia... Boêmio de aventuras inigualáveis. E com ele, eu jovem de tudo, mentalmente, viajava.
Depois de tanto tempo já rolado, atribuo o gosto pela leitura por obra e graça da minha mãe D. Clotilde, que além dos deveres normais da vida doméstica, era uma leitora insaciável. É possível que tudo tenha começado a partir deste exemplo maravilhoso, iniciado na minha tenra idade. Reconheço, tenho enorme gratidão e pela sua alma tenho rezado através dos tempos.
Ainda hoje continuo sendo um leitor aplicado. Leio de tudo e tudo neste mundo, me interessa. Em viagens ou passeios rápidos, a minha maior satisfação é visitar livrarias em busca de novidades literárias, curioso que sou, pelo que está escrito referente às proezas humanas na face da terra. Inclusive, quando há sobra de tempo, jamais dispenso uma breve visita a depósitos de livros antigos e usados em qualquer cidade que esteja. Ir a Curitiba, S. Paulo, Rio de Janeiro ou Paris, sem visitar um “sebo” para mim não tem graça... Podem crer! Depois de muitos invernos a vida não é fácil. Leituras do presente ou do passado ajudam muito na rotina existencial!
ANTENA
*** NECOLATRIA – A diferença entre nós e um condenado à morte é que ele sabe o dia.
*** DITADO – O pior de tudo é o dinheiro roubado e o ladrão solto. *** BIOLOGIA – Nenhuma cobra é imune ao seu próprio veneno.
*** BIOLOGIA – Nenhuma cobra é imune ao seu próprio veneno.
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